segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Como entender que cada escolha traz uma consequência !


Todas as decisões que fazem parte de nossa vida são importantes ? vista do Senhor, Ele quer nos ajudar a fazermos escolhas corretas.


  • O filósofo francês Sartre disse certa vez que:
    "Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências."
    Ele realmente estava certo. Toda escolha que fazemos em nosso dia a dia determina o rumo de nossa vida toda. Elas são de extrema importância e muitas delas precisam de cautela antes de serem tomadas. Muitas podem determinar o caminho para a felicidade ou para tristeza ao longo de uma vida toda. Nós, literalmente, colhemos as consequências pelas escolhas que plantamos.
  • 1) É muito importante determinar alguns valores para se viver mais feliz. Reflita em sua vida quais valores são importantes e quais você não abriria mão. Tenha isso já previamente decidido em sua mente e coração para que no momento de conflito em que precisar escolher esta decisão seja mais fácil, pois é algo muito bem pensado e de acordo com os valores que você determinou para si própria.

  • 2) Estude sempre as escrituras, elas ensinam através de histórias de outros povos consequências de muitas escolhas tomadas. Elas servem de um grande exemplo e uma grande bússola que orienta a tomada real de decisão. Aprenda com esses ensinamentos e eles tornarão suas escolhas mais sensatas e corretas.

  • 3) Ore sempre ao Senhor para que Ele possa guiar seus passos e lhe ajudar a tomar decisões corretas em sua vida. Se pedir isso em suas conversas com o Pai Celestial, Ele lhe abençoará para que sinta em seu coração e mente quais as escolhas certas a serem tomadas, por menores que sejam, o Senhor se importa com todas elas e por isso está sempre pronto a lhe responder se você perguntar a Ele.

  • 4) Decisões importantes devem sempre ser pensadas antes de serem tomadas. Se você precisar tomar alguma decisão importante converse com seus familiares, peça orientação, estudem e orem juntos, verifiquem as possibilidades e quais as possíveis consequência de cada uma das escolhas. Procure dar o tempo necessário para obter respostas corretas. Em outras palavras aja com cautela e pense em como sua vida poderá ser afetada nas consequências futuras.

    Quando tomamos decisões somos escravos das consequências, por isso é preciso sentir, entender e projetar o futuro para só depois determinar o caminho. Mesmo com todos esses cuidados poderá haver consequências nem tão felizes, no entanto, elas fazem parte da vida e se você tiver em seu coração a certeza de que antes de tomá-la fez tudo o necessário, ficará mais confortável em sobrepujar as consequências que virão.
Pr. Robério Lyra
Jornalista

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O tentador engano do voto nulo ou em branco




Este artigo aborda uma questão polêmica e delicada.“Devo fazer opção por um candidato, anular meu voto ou votar em branco?”. Sabemos que fazer escolhas não é tarefa fácil. Decisões tomadas hoje repercutirão no dia de amanhã.
Por esta causa algumas pessoas preferem não se comprometer e assumem a postura de neutralidade. Na conjuntura atual, para o segundo turno das eleições para presidente do Brasil, alguns se recusam a decidir entre as opções disponíveis: Aécio (PSDB) ou Dilma (PT).
Estes eleitores acreditam que votar em branco ou anular o voto é o mais correto a fazer. Quando questionados costumam alegar que nenhum dos candidatos será capaz de melhorar o país e que não se sentem representados pelos tais.
Expõem seus motivos e usam o argumento para convencer outras pessoas a fazerem o mesmo. O ponto de vista destes cidadãos, certamente deve ser respeitado. Quando alguém opina diferente está tão somente fazendo uso do direito de liberdade de pensamento e de expressão.
Por isto, permitam-me expressar o que penso. Acredito que o Brasil tem necessidade de produzir alternância democrática de poder. Os votos considerados para a vitória de algum candidato são os chamados “votos válidos”. Os votos nulos, assim como os em branco, não são computados (art. 77, §2º, CF). Portanto, ficar “em cima do muro” é omissão e não contribuirá em nada para que a alternância de poder aconteça. Deste modo, quem deseja mudanças precisa decidir-se.
Quando Pôncio Pilatos teve a oportunidade de decidir por Cristo, o governador da Judeia preferiu a neutralidade e “tomando água, lavou as mãos diante da multidão” (Mt 27.24). No entanto, o ato de lavar as mãos à frente da multidão não foi o suficiente para sossegar a consciência de Pilatos e tampouco o isentou de responsabilidade. Como consequência, Pilatos cometeu suicídio alguns dias depois da morte do Imperador Tibérius.
Diante do acima exposto, entendo ser um tolo engano acreditar que anular o voto ou votar em branco lhe tornará isento do que virá acontecer amanhã. Não votar em ninguém lhe fará tão responsável como se tivesse votado. Consciente desta realidade, no primeiro turno votei 40, Marina Silva (PSB). E, como desejo mudanças, vou manter a coerência e no segundo turno voto 45, Aécio Neves (PSDB).
O filósofo Edmund Burke (1729-1797) escreveu: “Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada”. E o apóstolo Tiago assevera: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17).
Assim, concito-o a não ser neutro como Pilatos. Decida-se, não seja omisso e torne possível a alternância de poder em nosso país. Pense nisto!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mais conservadora, Câmara dos Deputados deve barrar ações liberalizantes


Por João Carlos Magalhães

Congressistas que defendem agendas conservadoras ganharam força na Câmara nas eleições. Estimativas apontam aumento dos integrantes das bancadas evangélica, ruralista e "policial". 

A configuração deve dificultar o debate de leis liberalizantes, como a legalização do aborto e das drogas, e da pauta ambiental e indígena.

Para a Frente Parlamentar Evangélica, o pleito de domingo elegeu a "maior bancada da história da Igreja Evangélica no Brasil". Antes das eleições, a bancada tinha 71 deputados. Agora, diz a Frente, chegará a 80 membros. 

Além de numerosos, quatro políticos evangélicos encabeçaram a lista dos mais votados em Alagoas, Espírito Santo, Paraná e Piauí. 

No governo Dilma, o grupo barrou o que chamaram de "kit gay" (material anti-homofobia produzido para ser distribuído em escolas pelo Ministério da Educação), e emplacaram como presidente da Comissão de Direitos Humanos o 
pastor Marco Feliciano (PSC-SP) . Feliciano foi reeleito com 398 mil votos, quase o dobro de 2010. 

Os ruralistas também esperam um aumento significativo de sua bancada. Em geral, estima a Frente Parlamentar da Agropecuária, seu núcleo duro deve passar de 60 para cerca de 70 deputados. Em geral, mais de 200 congressistas devem apoiar sua agenda (hoje são cerca de 190). 

Responsáveis por importantes derrotas governistas nos últimos quatro anos, como na discussão do Código Florestal, a bancada tem ao menos dois focos específicos para a próxima legislatura: dar ao Congresso a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas e retirar "trabalho degradante" da definição de trabalho escravo. 

A bancada "policial", que defende mais medidas repressivas de segurança pública, também teve campeões de voto, como Jair Bolsonaro (PP-RJ). O Diap disse que ao menos 20 deputados podem ser considerados dessa bancada. 

Parte dessas bancadas converge em diversos pontos, como a resistência à pauta do movimento LGBT. Apesar de o principal parlamentar ligado ao movimento, Jean Wyllys (PSOL-RJ), ter decuplicado sua votação em relação a 2010, só 16 dos 513 deputados eleitos declararam que defenderão a causa. "Não apenas ficará praticamente impossível discutir temas como aborto. Há o risco de retrocesso", disse Marco Antonio Teixeira, professor da FGV. Para ele, os resultados revelam que os protestos de 2013 não geraram canais de interlocução com o Estado e dissiparam seu potencial progressista.

Fonte: ASPOMIL

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