terça-feira, 9 de outubro de 2012


AMOR DE MANGAS ARREGAÇADAS.

"E, chamando Jesus os Seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho." Mateus 15:32. Eu ouvir de um pr. Que: Certo dia, a minha mulher e eu estávamos sentados na sala da nossa casa quando uma rolinha, que entrara pela porta das traseiras, voava desesperadamente de um lado para o outro, sem encontrar saída. Quando ficou exausta, pousou no peitoril da janela, diante do vidro fechado. Foi quando me dirigi para ela. Eu olhava para ela e ela olhava para mim, como se estivesse a dizer: "Confio em ti". Peguei-lhe na minha mão, acariciei a sua cabecinha e mais uma vez ela dirigiu-me o seu meigo olhar. Depois de lhe ter dado alguns momentos para que a rolinha recuperasse as suas energias, soltei-a. Ao vê-la voar feliz, fiquei a pensar: Ser compassivo é sempre bom para quem recebe e para quem pratica uma boa ação. Jesus foi e é o grande Mestre da Compaixão. Aliás, Ele não praticava a compaixão de forma esporádica, mas como estilo de vida. Essa era a Sua maneira de ser. Comentando o modo como Jesus dedicava atenção até as coisas aparentemente insignificantes, Uma certa escritora escreveu: "Aquele cuja palavra poderosa sustinha os mundos, detinha-se para avaliar um pássaro ferido. Nada havia para Ele indigno da Sua atenção, coisa alguma a que desdenhasse prestar auxílio." - O Desejado de Todas as Nações. Para Jesus, a compaixão era o amor de mangas arregaçadas, agindo em favor dos desprotegidos e necessitados físicos ou espirituais. Ele estava sempre pronto a alimentar os famintos, a acariciar as crianças, a aconselhar os adultos, a curar os doentes e até a ressuscitar os mortos. A Sua compaixão era muito ampla; pois, além de dedicar a Sua atenção àqueles que no imediato foram o alvo das Suas ações de amor, extrapolou o tempo e o espaço e tem atingido também a nossa vida com a Sua salvação. Ao contemplarmos todos os atos de amor e misericórdia de Jesus, confrontando-os com a realidade de que Ele era o Criador de todas as coisas e que Se deixou humilhar como servo; padecendo a morte mais humilhante - a morte de cruz - para nos salvar; exclamamos como Paulo: "O amor de Cristo nos constrange." II Coríntios 5:14. Que o amor de Jesus nos constranja e nos inspire a sermos também compassivos e amorosos como Ele foi, e tem sido conosco. 

Pr. Robério Lyra – Ph,D
Membro da Comadespe nº 4953
Membro da CGADB nº 53.156

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