sábado, 29 de setembro de 2012


O pecado que habita em mim...O que fazer?

Mentir, ter relações sexuais fora do casamento, exibir o corpo na webcam para o prazer de um desconhecido, roubar produtos no supermercado. Isso tudo é o que mais vemos acontecer no mundo. As pessoas estão cada vez mais sem limites, sem saber o que é certo e o que é errado. Ou pior: sabendo que é errado, mas continuam a fazer. Parece antagônico dizer que aquilo que eu não gostaria de fazer, eu faço. Quem nunca ouviu alguém dizer ou também já disse: “Quando eu vi, já tinha feito, aí aproveitei até o fim.” As pessoas estão pegando gosto pelas coisas que Deus considera pecado, e que também trazem consequências ruins. Mas parece que, no auge do prazer, as implicações não significam nada. “Já fui até o inferno, o que custa abraçar o diabo?” É isso que as pessoas que gostam de pecar pensam. E tudo começa de uma forma simples, sutil. Um dia, você está em casa, mas com vontade de sair. Liga para os amigos mais próximos e cada um está em um compromisso inadiável. Então, a ideia surge: sair sozinho. E é o que acontece. Você então começa a se arrumar, pensando onde poderia ir para se divertir. Coloca uma roupa diferente – aquela que não coloca nas reuniões familiares, para ir à igreja. Arruma o cabelo, coloca um perfume especial e está pronto. Pega a chave do carro e pensa: “Já sei, vou a uma ‘baladinha’ que muitas pessoas já me indicaram, parece um lugar calmo, com pessoas de bom senso.” E está dado o primeiro passo para um possível pecado. É claro que ir até um determinado lugar não quer dizer que você fará alguma coisa errada Chegando lá, sente-se um pouco “peixe fora d´água”, porque todos estão com os amigos, conversando com alguém e você chegou sozinho. Por um momento fica até triste, constrangido. Mas, em um segundo, pensa: “Espera um pouco, isso tem um lado bom: ninguém me conhece, posso fazer o que quiser!” Está dado o primeiro passo para o pecado. Agora é só fazer acontecer. E então começa a dançar, a se descontrair, sem pensar nas pessoas ao redor. Vai até o bar e pede uma bebida alcoólica. Volta para a pista e continua dançando. É quando uma pessoa se aproxima para dançar junto e você pensa: “Qual o problema? É só uma dança!” Minutos depois, outro pensamento: “Qual o problema? É só um beijo, sou solteiro, não devo nada a ninguém!” E quando vê, está a caminho de um motel. Por um instante chega a pensar: “Meu Deus, o que estou fazendo aqui, com uma pessoa que acabei de conhecer, em um lugar que nunca cogitei entrar? Mas, como voltar atrás? Agora vou até o fim, não sou uma pessoa de dar um passo para trás, vou sempre adiante!” E assim, o pecado está instaurado. É dessa forma que, geralmente, o pecado chega, devagar, sem se mostrar muito. E o pior, a sensação de prazer, de aventura, de sair de seus limites é tão boa, que o pecado deixa de ser pecado e passa a ser um bicho de estimação, do qual você gosta de cuidar e alimentar. Um caminho sem obstáculos O caminho do pecado parece ser mais fácil de percorrer. As coisas ficam mais à mão, mais gostosas, sem o peso da obrigatoriedade, como se o mundo fosse para se curtir mesmo e não importa mais nada. É por causa dessa sensação de leveza e liberdade, que o pecado ganha cada vez mais espaço na vida. Qual o problema de roubar uma margarina no supermercado? Eles são ricos, não fará diferença, não é mesmo? NÃO. Qual o problema de trair meu companheiro? Ninguém está vendo e ninguém é tão certinho assim para me apontar um dedo. E outra, ele nunca saberá. MAS DEUS SABE DE TODAS AS COISAS. Esquecemos que Deus é onipresente e vê todas as coisas. Esquecemos que há consequências para o pecado e que essas serão vividas uma a uma, sem desculpas. Esquecemos que Deus é Deus de amor, Ele não castiga, mas você atrai o pecado e seus resultados. O alerta e o conforto O apóstolo Paulo já falava sobre como o pecado age. Esse alerta está no livro de Romanos 7:7-25. Mas vale ressaltar os versículos 19 a 21  “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.” Mas então, como me livrar de uma natureza tão pecaminosa? Conhecendo cada vez mais o poder de Deus, abrindo-se para Ele. Reconhecendo suas fraquezas e lutando diariamente contra cada uma delas. O importante é resistir ao pecado, é permanecer em pé e, principalmente, buscar cada dia mais estar na presença de Deus. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros.

Pr. Robério Lyra .Th.D
Membro da Comadespe nº 4953
Membro  da   CGADB     nº  43.156

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