AMOR DE MANGAS
ARREGAÇADAS.
"E, chamando Jesus os Seus discípulos,
disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e
não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça
pelo caminho." Mateus 15:32. Eu ouvir de um pr. Que: Certo dia, a minha
mulher e eu estávamos sentados na sala da nossa casa quando uma rolinha, que
entrara pela porta das traseiras, voava desesperadamente de um lado para o outro,
sem encontrar saída. Quando ficou exausta, pousou no peitoril da janela, diante
do vidro fechado. Foi quando me dirigi para ela. Eu olhava para ela e ela
olhava para mim, como se estivesse a dizer: "Confio em ti".
Peguei-lhe na minha mão, acariciei a sua cabecinha e mais uma vez ela
dirigiu-me o seu meigo olhar. Depois de lhe ter dado alguns momentos para que a
rolinha recuperasse as suas energias, soltei-a. Ao vê-la voar feliz, fiquei a
pensar: Ser compassivo é sempre bom para quem recebe e para quem pratica uma
boa ação. Jesus foi e é o grande Mestre da Compaixão. Aliás, Ele não praticava
a compaixão de forma esporádica, mas como estilo de vida. Essa era a Sua
maneira de ser. Comentando o modo como Jesus dedicava atenção até as coisas
aparentemente insignificantes, Uma certa escritora escreveu: "Aquele cuja palavra
poderosa sustinha os mundos, detinha-se para avaliar um pássaro ferido. Nada
havia para Ele indigno da Sua atenção, coisa alguma a que desdenhasse prestar
auxílio." - O Desejado de Todas as Nações. Para Jesus, a compaixão era o
amor de mangas arregaçadas, agindo em favor dos desprotegidos e necessitados
físicos ou espirituais. Ele estava sempre pronto a alimentar os famintos, a
acariciar as crianças, a aconselhar os adultos, a curar os doentes e até a
ressuscitar os mortos. A Sua compaixão era muito ampla; pois, além de dedicar a
Sua atenção àqueles que no imediato foram o alvo das Suas ações de amor,
extrapolou o tempo e o espaço e tem atingido também a nossa vida com a Sua
salvação. Ao contemplarmos todos os atos de amor e misericórdia de Jesus, confrontando-os
com a realidade de que Ele era o Criador de todas as coisas e que Se deixou
humilhar como servo; padecendo a morte mais humilhante - a morte de cruz - para
nos salvar; exclamamos como Paulo: "O amor de Cristo nos constrange."
II Coríntios 5:14. Que o amor de Jesus nos constranja e nos inspire a sermos
também compassivos e amorosos como Ele foi, e tem sido conosco.
Pr. Robério
Lyra – Ph,D
Membro da
Comadespe nº 4953
Membro da
CGADB nº 53.156
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