O sábado é mencionado frequentemente na Bíblia,
especialmente no Velho Testamento. Estas constantes menções indicam que o
assunto é muito importante e merece um estudo cuidadoso.
Em nossos dias é um assunto polémico, mas nem por isso devemos deixar de
examiná-lo. Devemos, sim, deixar de lado o que os homens falam e considerar o
que as Escrituras Sagradas dizem a respeito. Vamos observar primeiramente o que
a Bíblia revela sobre
A História do Sábado
Embora não encontremos a palavra
"sábado", na Bíblia, até chegarmos em Êxodo capítulo 16, cerca de
2.500 anos depois de Adão, a doutrina do sábado começa com a criação do homem,
quando Deus trabalhou seis dias e no sétimo dia descansou de toda a Sua obra.
“E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou" (Gn 2.3).
Apesar do silêncio da Palavra de Deus quanto ao sábado, nos primeiros 2.500
anos da história humana, é provável que os fiéis o observassem durante aquele
tempo. Quando Israel estava no deserto, Deus lhes deu o maná durante seis dias
e avisou que no sétimo dia não haveria maná, pois aquele dia era "o santo
sábado do Senhor" (Ex 16.23). Esta declaração, sem nenhuma explicação,
leva-nos a crer que o sábado não lhes era desconhecido. Notemos, a seguir,
O Sábado Dado a Israel
Na ótiva divina existe três povos na terra: Judeu (Israel
), Gentio e Igreja .Nos dias de Moisés o sábado foi dado à nação de Israel (Ex
16.29) e a partir daquele tempo a sua história fica mais clara. Ele foi
incluído nas leis da aliança que Deus fez com Israel, sendo escrito pelo dedo
de Deus na tábua de pedra, e também por Moisés no livro da lei (Ex 24.4; Dt
31.24).
Entre as outras leis, o sábado assumiu um lugar destacado para Israel, pois
Deus o deu por sinal da aliança. Assim como Deus estabeleceu a circuncisão como
sinal da aliança que fez com Abrão (Gn 17.11), o sábado foi estabelecido como
sinal da aliança entre o Senhor e Israel (Ex 31.13,17 e Ez 20.12).
O sábado não foi dado às outras nações, mas exclusivamente a Israel,
como sinal da sua posição privilegiada, em concerto com o Senhor. Este facto é
confirmado quando Moisés exortou o povo e disse: “E que gente há tão grande,
que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante
vós?” (Dt 4.8). A lei, incluindo o sábado, foi dada com exclusividade a Israel.
Notemos, ainda,
O Sábado Ampliado
Ao dar o sábado a Israel, Deus o ampliou. A partir daquele tempo o sábado não
seria apenas o sétimo dia de cada semana: mais dias além do sábado seriam
“sábados do Senhor”. O Dia da Expiação, por exemplo, que é o décimo dia do
sétimo mês, seria “sábado de descanso” (Lv 16.29-31), mas este dia poderia cair
no começo, no meio, ou no fim da semana, dependendo do ano.
A terra também teria o seu sábado. O povo poderia cultivar a terra seis anos,
mas o sétimo seria “sábado de descanso para a terra, um sábado ao Senhor” (Lv
25.4). Naquele ano não poderiam semear o campo, nem podar a vinha. Mas convém
que notemos, agora,
O Sábado Profanado
Israel foi infiel; não guardou os sábados ao Senhor. Profanou o sábado ainda no
deserto, antes mesmo de entrar na terra prometida.
Referindo-se àqueles anos no deserto, Deus disse: "Também lhes dei os meus
sábados... mas... Israel se rebelou contra mim no deserto... e profanaram
grandemente os meus sábados” (Ez 20.12-13). Após a entrada na terra, a avareza
levou o povo a considerar o sábado como um peso desagradável e difícil de
suportar. Diziam: “Quando passará o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo,
diminuindo o efa, e aumentando o siclo”(Am 8.5). Tal hipocrisia era
insuportável a Deus e a repreensão veio nas palavras do profeta: “O incenso
é para mim abominação... e os sábados; ... não posso suportar iniqüidade, nem
mesmo o ajuntamento solene" (Is
1.13).
O Sábado Interrompido
Por causa daquela iniquidade e hipocrisia, Deus
tirou de Israel os Seus sábados. Ele disse, por intermédio do profeta: Farei
cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus
sábados...”(Os 2.11). Ele afirmou ainda, através de Jeremias: “O Senhor
em Sião pôs em esquecimento a solenidade e o sábado, e na indignação da Sua ira
rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote” (Lm 2.6).
O Sábado Reestabelecido
Apesar da profanação do sábado por parte de Israel, Deus não abandonou o Seu
propósito. Ele ainda há de restaurar o Seu povo e esta nação ainda guardará os
sábados ao Senhor. As promessas feitas a Abrão serão cumpridas e o sábado será
observado. Descrevendo aqueles dias gloriosos que ainda estão por vir, Ezequiel
fala dos holocaustos e das ofertas que serão trazidas nas luas novas e nos
sábados (Ez 45.17). O mesmo profeta fala da porta do átrio interior do templo
que será reconstruído e diz que “estará fechada durante os seis dias, que são
de trabalho; mas no dia de sábado ela se abrirá” (Ez 46.1; veja também Ez 46.3,
4, 12). Agora, voltemos a nossa atenção para
Um Detalhe Importante
Considerando a história do sábado, é importante
observar que não há mandamento algum para a igreja guardar o sábado. E isto não
é uma omissão. Deus não omitiu da Sua Palavra coisa alguma que fosse necessária
ao Seu povo (veja 2 Tm 3.17). Longe de apresentar qualquer mandamento para
guardar o sétimo dia, o Novo Testamento mostra que o cristão que estima um dia
acima do outro é um cristão fraco (Rm 14.1-6). Reforçando isto, Paulo disse,
escrevendo aos Colossenses: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber,
ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).
Vemos, ainda, que, na carta aos Gálatas, escrita a igrejas que estavam
começando a guardar dias, Paulo disse: “... Agora, conhecendo a Deus... como
tornais outra vez a estes rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir? Guardais dias... receio de vós, que não haja trabalhado em vão para
convosco” (Gl 4.9-11). Esta preocupação do apóstolo com relação aos gálatas
deixa muito claro que o cristão que guarda o sábado, ou qualquer outro dia,
está cometendo um erro gravíssimo e está jogando por terra a obra que Deus está
fazendo.
O Propósito e o Significado do Sábado
Um dia, quando o Senhor passava pelas searas, com
Seus discípulos, estes começaram a colher espigas e foram severamente
criticados pelos fariseus (veja Marcos 2.23-28). Respondendo as críticas, o
Senhor afirmou ser o Senhor do sábado e revelou, pelo menos em parte, o
propósito do mesmo.
Para o Homem
Ele disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do
sábado” (v. 27). O sábado nunca foi uma restrição, ou uma exigência pesada que
Deus impôs ao homem, mas sim uma bênção. Deveria ser uma ocasião alegre e
benéfica para o homem.
No Velho Testamento vemos a maneira como este dia deveria ser uma bênção para o
homem. Traria benefícios físicos, pois seria um dia de descanso depois de seis
dias de trabalho (Êx 20.10). Quando esta lei foi dada a Israel, Deus relacionou
este descanso semanal com a Sua própria obra na criação: “Porque em seis dias
fez o Senhor os céus e a terra, o mar, e tudo que neles há, e ao sétimo dia
descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou”(Êx
20.11).
Quando, porém esta lei foi repetida na campina ao oriente do Jordão, Deus
mencionou outro propósito do sábado. “Guarda o dia de sábado...seis dias
trabalharás... mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás
nenhuma obra nele...Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e
que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido” (Dt
5.l2-13).
O sábado, portanto, seria um dia de descanso físico e também seria um dia de
recordação das bênçãos recebidas do Senhor. Seria uma bênção para o corpo e
também para a alma.
Para Deus
Foi de fato uma dádiva preciosa que Deus deu ao
povo de Israel (Êx 16.29), mas convém observar que não é somente “o sábado do
Senhor” (Êx 16.23), é também “um sábado ao Senhor” (Êx 31.15). Ao mesmo tempo
que proporcionava descanso e refrigério ao homem, deveria proporcionar algo
também a Deus. Ao deixar de lado a preocupação com as coisas materiais, o homem
deveria ocupar-se com as coisas espirituais, e assim Deus receberia adoração e
louvor.
Além do propósito imediato de proporcionar ao homem descanso e trazer a Deus
honra e louvor, havia algo mais, na celebração do sétimo dia. Era uma sombra
“das coisas futuras” (Cl 2.17). Vejamos vários aspectos disto.
O Descanso em Canaã
Logo que o pecado entrou no jardim do Eden, o
descanso de Deus foi interrompido e Ele se pôs a trabalhar (Jo. 5.17). O sábado
não seria mais uma expressão do descanso do Criador, mas sim, uma sombra dum
descanso futuro, baseado na obra perfeita terminada pelo Senhor Jesus Cristo.
Em primeiro lugar, prefigurava o descanso que Deus queria dar ao povo de Israel
em Canaã. Moisés disse àquele povo: “Até agora não entrastes no descanso ...mas
passareis este Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o Senhor vosso
Deus; e vos dará repouso dos vossos inimigos... ”(Dt 12.9-10).
Num sentido limitado, este descanso foi alcançado nos dias de Josué, pois “o
Senhor lhes deu repouso em redor, conforme a tudo quanto jurara a seus
pais”(Hb. 4.8).
O descanso em Canaã não permaneceu, e Deus falou ainda dum descanso futuro (Sl
95.8-11).
Descanso para o Mundo no Milênio
Um dia ( Mil Anos ) Satanás será preso no abismo
(Ap 20.1-3); todo inimigo será derrotado (1 Co 15.25); a criação deixará de
gemer (Rm 8.22-23); e a terra há de gozar o seu sábado. O profeta anunciou isto
ao dizer: “Já descansa, já está sossegada toda a terra! exclamam com júbilo”
(Is 14.7). O mesmo profeta ainda disse: ”As nações perguntarão pela raiz de
Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso”(Is
11.10).
O Descanso Eterno
Este maravilhoso descanso milenar, porém não perdurará. Satanás será solto da
sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra,
liderando uma última rebelião contra Deus.
Mas ele será derrotado, e lançado no lago de fogo. Os mortos serão julgados e
haverá um novo céu e uma nova terra onde habita a justiça (2 Pe 3.13 e Ap
21.1). Deus será tudo em todos e será glorificado naquele descanso eterno.
O Descanso presente em Cristo
O sábado é a sombra; a substância é Cristo (Cl
2.16-17). Por isto, não nos ocupamos mais com a sombra; temos a substância. Não
guardamos o sábado; descansamos em Cristo. Esta verdade é apresentada mais
detalhadamente na carta aos Hebreus.
O Sábado à Luz de Hebreus 3 e 4
A carta aos Hebreus mostra a superioridade de
Cristo. Ele é Deus (cap. 1) e, portanto, superior aos anjos. Ele Se fez homem
(cap. 2), mas continua superior a todos os homens. Os capítulos que estamos
considerando mostram como Ele é superior a Moisés e a Josué. Estes não
conseguiram dar ao povo aquele descanso verdadeiro, mas nós, pela fé no Senhor
Jesus Cristo, já entramos no repouso (4.3).
O Repouso
A questão do repouso é introduzida com uma citação
do Velho Testamento, tirada do Salmo 95.8-11, já anteriormente citada no
capitulo 3.7-11. O escritor quer demonstrar que o Senhor Jesus é maior do que
todos os homens. Os que sairam do Egito deveriam ter entrado no descanso em
Canaã, mas pela desobediência e incredulidade, seus corações foram endurecidos
e Deus jurou na Sua ira que não entrariam no Seu descanso. Este facto serve de
exortação aos leitores, para que não venham a cair no mesmo erro (3.12-13).
Poderiam ter ouvido as boas novas, mas se o coração se endurecesse pelo engano
do pecado não entrariam no repouso desejado (3.13).
Muitos têm mal interpretado esta passagem e, nela baseados, afirmam que o
crente pode perder a salvação, mas veja bem que não é isso o que o texto
sagrado diz. O Deus afirma e: “A qual casa somos nós, se tão-somente
conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” (3.6). Note
bem que não diz que “seremos”, mas que “somos”, agora, no presente, a casa de
Deus. Ele não diz que somos enquanto conservarmos firme, mas que já somos a
casa de Deus se conservarmos firme. Isto é, a palavra “se”, neste caso, não
introduz uma condição, mas, sim, uma evidência. Os hebreus, a quem a carta foi
dirigida, professavam ser a casa de Deus, mas alguns poderiam não ser
verdadeiros. A realidade da sua profissão seria manifesta pela sua permanência.
Veja isto com mais clareza no versículo 14 – “...nos tornamos participantes de
Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim”. O
verbo “tornamos”refere-se a algo já acontecido — é o tempo perfeito no texto
original. Ele não está dizendo que vamos participar de Cristo se retivermos
firmemente, e, sim, que já participamos de Cristo há muito tempo. A palavra se,
no caso, não é condicional, pois se o fora, o versículo não teria sentido. O
ensino claro destes dois versículos é que aquele que permanece é aquele que
creu e aquele que não permanece demonstra que nunca creu.
No capítulo 4 o Espírito volta a destacar o perigo de não entrar no repouso de
Deus: “Temamos, pois que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu
repouso, pareça que algum de vós fica para trás” (v. 1). Observe, porém, que o
texto não fala da possibilidade de ser expulso dum repouso já alcançado, mas,
sim, da possibilidade de não chegar a entrar no repouso esperado. É isto o que
vemos no Salmo 95: a geração que saiu do Egito não entrou em Canaã. É isto,
também, o que Hebreus 4 ensina: alguns que querem entrar no repouso de Deus
poderão não entrar. Aqueles que saíram do Egito ouviram as boas novas e
esperavam entrar, mas cairam no deserto. Como o texto afirma, nada disto lhes
aproveitou, porquanto não estava misturado com a fé. É possível ouvir as boas
novas e abandonar o mundo e, contudo, não entrar no descanso porque, na
realidade, não creu.
Mas o contraste no versículo seguinte é notável: “Nós, os que temos crido,
entramos no repouso” (v. 2). Aqui vemos novamente que a fé é o meio pelo qual
entramos no repouso. Eles (v. 2) não entraram porque não creram; nós (v. 3)
entramos (presente) porque temos crido (passado). Quem não crê, não entra. Quem
creu, já entrou.
Tudo é relacionado com o descanso de Deus no sétimo dia (v. 4), mostrando que
aquele repouso de Deus na obra completada pela criação era uma sombra do
repouso que o crente tem agora em Cristo. No versículo 5 vemos mais uma vez que
o incrédulo jamais entrará neste descanso.
A partir do versículo 6, o Espírito Santo torna a falar do descanso concedido
em Canaã, mostrando que não correspondeu plenamente à sombra, pois, de outra
sorte, Davi não teria, no Salmo 95, falado de outro dia. Isto leva logicamente
à conclusão de que “resta ainda um repouso (literalmente, “um sábado de
repouso”) para o povo de Deus” (v. 9).
O sábado do Velho Concerto, portanto, era uma sombra do descanso que gozamos
hoje em Cristo. O assunto é concluído com uma afirmação e uma exortação.
A afirmação: “Aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou das suas
obras, como Deus das suas” (v. 10). Quando descobrimos que as nossas tentativas
de alcançar a vida eterna eram inúteis e deixamos de confiar em nossas
justiças, orações, obras, etc., e confiamos no Senhor Jesus Cristo e no valor
da obra consumada na cruz, descansamos das nossas obras e entramos no descanso
de Deus.
A exortação: É dirigida àqueles que ainda não entraram no repouso de Deus e
diz: “Procuremos entrar... para que ninguém caia no mesmo exemplo de
desobediência” (v. 11).
A Conclusão
O Sábado foi uma dádiva preciosa que Deus concedeu
ao povo de Israel, mas aquele povo não apreciou. Era uma parte integrante
daquela lei do velho concerto e traz lições preciosas para nós, cristãos, no
dia de hoje, sendo uma sombra do nosso descanso espiritual em Cristo.
Mas aquela “cédula que era contra nós” foi riscada (literalmente, apagada, como
quando se apaga o que foi escrito numa lousa) e tirada do meio de nós pela cruz
de Cristo (Cl 2.14). Continuando este ensino, o Espírito Santo pergunta: “Se,
pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos
carregam AINDA de ordenanças...?” (Cl 2.20).
Nesta Escritura Deus mostra claramente
que o cristão não deve guardar a lei do velho concerto (isto inclui o sábado),
pois tal lei foi apagada e tirada do meio de nós. Na
carta aos Gálatas, porém, Deus apresenta, por meio duma alegoria, a nossa
responsabilidade nesta parte.
Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da
livre. Na alegoria, Agar, a escrava, representa o velho concerto firmado no
monte Sinai, enquanto Sara representa o novo. Na conclusão da alegoria, Deus
diz: “Lançai fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da
escrava herdará com o filho da livre” (v. Gl 4.21-31). Temos a responsabilidade
de lançar fora o velho concerto, bem como as conseqüências que ele produz, pois
de modo algum poderão os dois concertos conviver um com o outro.
Portanto, em Colossenses vemos o lado divino desta mudança — Ele apagou a
“cédula”, tirando-a do meio de nós (Cl 2.14), mas em Gálatas vemos o lado
humano — nossa responsabilidade de lançar fora o velho concerto, inclusive o
sábado.
Pr. Robério Lyra. Th.D
Jornalista Mtb nº 53.839/SP
Membro da Comadespe e CGADB