domingo, 30 de março de 2014


O IMPÉRIO DA GRAÇA !


Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça. 
Romanos 5.20Quando o homem ficou corrompido no pecado de Adão, o Senhor preparou a Lei e a entregou a Moisés para que a ensinasse aos filhos de Israel (Êx 24.12). Somente com ela, as ações do diabo seriam evitadas; mas, na verdade, pelo seu rigor, ninguém conseguia obedecer a ela como deveria. Porém, naquelas condições, era o melhor que os israelitas poderiam receber. No entanto, pelo fato de não segui-la totalmente, o povo ficou sem as bênçãos.
A Lei foi importante até a vinda de Jesus, e, em Cristo, todos os seus quesitos foram cumpridos (Mt 5.17). Hoje, não temos nada a ver com a Lei. No entanto, quatro itens ficaram para que observemos: abstenção das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas: adultério, fornicação, relação homossexual e demais desvios que estão incluídos na devassidão – falta de freio moral (At 15.29).
Por não terem nascido de novo, o que só passou a ocorrer com a salvação providenciada na morte do Senhor Jesus, os israelitas não conseguiam guardar os preceitos bíblicos, e, assim, a ofensa abundava. Hoje, isso não deve ocorrer em nosso meio, pois temos a graça de Deus operando em nosso favor, que é a maneira de Deus tratar conosco, membros da Nova Aliança (Hb 12.24). Somos salvos – perdoados, curados e libertos – por essa ação divina (Is 53).
Na Lei, a ofensa abundou, pois, além de ninguém conseguir cumpri-la, ela os acusava diante de Deus (Rm 3.20). Já na graça, temos o poder para nos livrar de toda opressão do inimigo e, ao mesmo tempo, Jesus como nosso Advogado, intercedendo por nós diante de Deus (1 Jo 2.1). No entanto, isso não significa que podemos pecar sem sermos apenados (Gl 5.13). Os que caírem e não se arrependerem, de fato, provarão a segunda morte (Ap 21.8).
Algo muito sério ocorre com quem se dá à prática dos quesitos negativos das leis de Moisés: o afastamento de Cristo. Misericórdia! O pior é que muitos não veem problema em se deixar influenciar por alguma proibição. Como consequência, o poder divino não opera neles. Quem cumpre os mandamentos agrada a Deus e fica liberto da ofensa que abunda pela Lei.
Na Lei, o pecado abundou, levando as pessoas à loucura. Porém, na Nova Aliança, superabundou a graça de Deus, levando as pessoas a agradarem ao Senhor. Essa é a diferença básica das duas instituições: o Antigo e Novo Testamento. Nenhum cristão em são juízo vai comemorar as festas judaicas, pois elas figuram o que havia de vir (Cl 2.16,17). Quem tem ensinado essa prática precisa arrepender-se urgentemente.
Agora, a orientação divina é para que desfrutemos da abundância da graça e do dom da justiça, pois, assim, poderemos reinar por Cristo Jesus (Rm 5.17). Entretanto, os que rejeitam a orientação bíblica de se afastar das práticas judaicas chegarão à conclusão de que se abriram ao inimigo. O desprezo à Palavra de Deus leva ao perecimento. 

Pr. Robério Lyra - Ph.D
Jornalista

sexta-feira, 21 de março de 2014

A CONVERSÃO DO PIOR HOMEM DO MUNDO !


INTRODUÇÃO

1. A história está eivada de homens maus
Os anais da história estão repletos de homens que deixaram um rastro sombrio na nossa lembrança: Homens facínoras, assassinos, feiticeiros, monstros bestiais, pervertidos celerados e déspotas sanguinários. Homens incendiários como Nero. Homens traidores como Judas. Homens perversos como Hitler. Homens truculentos como Mao Tse Tung. 
Mas, talvez, nenhum homem tenha excedido em perversidade a Manassés. Esse rei foi o décimo terceiro rei de Judá. Reinou 55 anos, de 697 a 642 a.C. Seu nome significa “Aquele que esquece” e ele esqueceu-se de Deus.

2. Poderia a graça de Deus alcançar aqueles que descem até às profundezas da degradação?
Normalmente achamos que há pessoas irrecuperáveis. Que há pecadores que estão fora do alcance da graça. A história de Manassés vai nos mostrar que não há poço tão fundo que a graça de Deus não possa ser mais profunda. A graça é maior do que o pecado. Onde abundou o pecado superabundou a graça.

I. OS PRIVILÉGIOS DE MANASSÉS
1. Ele era filho de um pai piedoso
Ele cresceu bebendo o leite da verdade e sugando o néctar da piedade. Ele cresceu num lar onde Deus era conhecido e amado. Mas a piedade dos pais não é garantia que os filhos seguirão o mesmo caminho. Manassés tinha exemplo. Tinha modelo dentro de casa. Seu pai promoveu uma grande reforma espiritual em Judá depois do desastrado reinado de Acaz. Ele limpou a casa de Deus.

2. Ele assumiu o trono ainda jovem – v. 1
3. Ele teve o reinado mais longo de Judá – v. 1
4. Ele teve a advertência de Deus – v. 10

II. OS PECADOS DE MANASSÉS
1. Ele liderou o povo a pecar contra Deus v. 2,9
Manassés foi um líder mau. Ele usou sua influência para desviar as pessoas de Deus. Ele levou sua nação a fazer coisas piores do que as nações pagãs (v. 9). Ele tornou a edificar os altos, liderou o povo na adoração de Baal. Ele se prostrou diante de todo o exército dos céus (v. 3). Ele adorava as estrelas. Ele tornou-se um viciado em astrologia. Ele tornou-se um místico inveterado. Tornou-se um apóstata, um náufrago na fé. 

2. Manassés profanou a Casa de Deus – v. 4,5,7
Ele fez pior que Acaz que fechou a casa de Deus. Ele introduziu ídolos abomináveis dentro da Casa de Deus. Ele profanou a Casa de Deus. Ele insultou a santidade de Deus e do culto. 

3. Ele se tornou um feiticeiro inveterado – v. 6
A feitiçaria de Manassés chegou a ponto dele sacrificar seus próprios filhos a Moloque. Ele era adivinho. Era agoureiro. Praticava feitiçaria. Tratava com necromantes. Ele consultava os mortos. Ele era feiticeiro, espírita, pai de santo. Ele provocava o Senhor à ira.Há muitas pessoas mergulhadas até o pescoço com feitiçaria, com espiritismo, com astrologia, com consulta aos mortos, com misticismo pagão. 

4. Ele derramou muito sangue inocente – 2 Rs 21.16
Ele matou seus próprios filhos. Matou filhos de outras pessoas. Ele mandou cerrar ao meio o profeta Isaías. Flávio Josefo diz que todos os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém a mando de Manassés. Ele era um homem mau, virulento, truculento, assassino e sanguinário. 

III. O JUÍZO DE DEUS SOBRE MANASSÉS
1. A prisão de Manassés – v. 11
Quem não escuta a voz da Palavra, escuta a voz da chibata. Quem não atende a voz do amor, é arrastado pela dor. O rei da Assíria prende Manassés com ganchos, amarra-o com cadeias e o leva cativo para a Babilônia.


2. A humilhação de Manassés – v. 11,12
Manassés desceu ao fundo do poço. Ele é arrancado do trono, de Jerusalém. É levado como um bicho, com canga no pescoço, em anzóis em sua boca e jogado numa prisão. Ele é levado para a Babilônia, o centro da feitiçaria do mundo. Os ídolos da Babilônia que ele adorava não puderam livrá-lo. 

3. A angústia de Manassés – v. 12
O pecado não compensa. Quem zomba do pecado é louco. O homem será apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. Manassés está cativo, algemado, angustiado. Quem não escuta a voz, escuta a vara.

IV. A CONVERSÃO DE MANASSÉS
1. A infinita graça de Deus – v. 13
Quando lemos essa história temos a vontade de dizer: agora bem feito! Ele deve pagar por todas as suas atrocidades. Mas, este homem clama a Deus e o Senhor o salva. Deus é rico em perdoar. Ele tem prazer na misericórdia. Não causa perdida para ele. 
Deus mandou Manassés para a prisão, para não mandá-lo para o inferno. É um acidente, uma doença, uma tragédia familiar. Deus está pronto a mover o céu e a terra para que você não pereça.

2. A humilhação de Manassés – v. 12
A conversão começa com o arrependimento, com a tristeza pelo pecado, com a consciência de que temos feito o que é mau perante o Senhor. Manassés muito se humilhou perante Deus. Ele caiu em si. Ele reconheceu seu erro. Ele não se justificou, nem endureceu seu coração. Ele se curvou, se humilhou. Se arrependeu.

3. A oração de Manassés – v. 12
Manassés vivera toda a sua vida invocando os mortos, adorando os ídolos, levantando altares aos deuses pagãos. Mas, agora, na hora do aperto, ele ora ao Deus do céu e este atende ao seu clamor. Clame por Deus. Grite por socorro. Levante a sua voz. Ainda há esperança para a sua alma. 

4. A salvação de Manassés – v. 13
Quando Manassés voltou-se para Deus, Deus voltou-se para ele. Restaurou sua vida, seu reino, sua alma. Manassés, então reconheceu que o Senhor é Deus. Deus o aceitou. Deus o restaurou. Deus o levantou. Deus restituiu o seu reino. 

5. As provas do arrependimento de Manassés – v. 13-16
a) Aceitação – (v. 13) - Os ouvidos de Deus estão abertos, suas mãos estão estendidas para você. O Pai está pronto a receber o pródigo de volta e fazer uma festa. Não importa quão longe você tenha ido e quando profundo o poço que você tenha caído, Deus está pronto a perdoar você e aceitar você de volta para ele. 

b) Iluminação – (v. 13) - “Então reconheceu Manassés que o Senhor era Deus”. Deus pode abrir os olhos da sua alma nesta noite. Ele pode abrir seu coração para crer. Ele pode tirar a cortina dos seus olhos. Ele pode dar a você entendimento espiritual. Ele pode revelar a você a glória do seu Filho Jesus Cristo.

c) Reforma – (v. 15) – Manassés fez uma faxina na Casa de Deus e na sua vida. Ele tirou toda a abominação que ele mesmo tinha colocado na Casa de Deus. Arrependimento implica em mudança


d) Consagração – (v. 16) – Manassés não apenas tirou o que estava errado, mas restaurou o altar do Senhor. Ele começou a buscar a Deus novamente. Ele se voltou para Deus de todo o seu coração. Ele foi convertido a Deus e passou a consagrar-se a Deus, liderando sua nação a voltar-se para o Senhor. 

CONCLUSÃO
Vamos ver algumas lições:
1) A piedade dos pais não é garantia que os filhos vão andar com Deus;
2) A vida longa não é segurança do favor de Deus;
3) Não há grau de impiedade que esteja além do alcance da graça de Deus e do perdão de Deus;
4) Não espere uma tragédia em sua vida para você voltar-se para Deus. 
5) O pecado é algo que Deus abomina e jamais ficará sem julgamento;
6) Hoje é o dia de você voltar-se para Deus de todo o seu coração
7) Se você voltar-se para o Senhor, agora mesmo, ele ouvirá seu clamor e restaurará a sua alma, dando-lhe a salvação!
Pr. Robério Lyra .Ph.D
Jornalista Mtb 53.839/SP

quarta-feira, 5 de março de 2014

LUTE POR VIDAS, APAIXONE-SE POR MISSÕES !
Conta-se que uma certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte. Um certo dia um garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar. De repente veio uma mulher gritando e chorando pois era o seu filho que estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto. E, eles aceitaram a proposta.
Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde demais. 
Este rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por qem está lá, na outra ponta da corda!
“Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem”. Não com a filosofia dos que discutem.

Um grande abraço!!!
Pr. Robério Lyra

sábado, 1 de março de 2014

A ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.
Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizados de brincar, tais como confete, a serpentina e lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.

POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros. Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4)?
Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.
Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo a investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.
José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O Carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertido. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as transformações. Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos  os participantes aparentavam algo diferente daquilo que na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta sem dúvida, fundamento para isto.

Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração , que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
"Porque os que segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são do espírito para as coisas do espírito (Rm 8.5-8)."
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20)."

EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL?

A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada um delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de fazer encontros, congressos, cruzadas e
evangelizar os foliões.
Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhor e com intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo.(Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: momentos de comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Toda via, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descoberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adaptação aos tempos atuais é básico á renovação e a missão.
Entendemos, com isso, que, em meio á pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se á estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia:
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina"  (2 Tm 4.2).

Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada.

A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que:
"Em que noutro tempo andaste segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus"  (Ef 2.2-6).

Pr. Robério Lyra - Ph.D
Ministro do Evangelho
Membro da Comadepe e CPAD 
Jornalista Mtb. Nº 53.839

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