quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O que é o Dia de Finados?  É bíblico ? 
Como deve proceder O cristão neste dia ?



Dia de Finados Segundo a Enciclopédia Wikpédia, Dia dos Fiéis DefuntosDia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao Dia de Todos-os-Santos.
Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.
O Brasil por ser um país predominantemente católico, adotou essa data como feriado nacional segundo as leis n°10.607/02 e n° 662/49.
Os protestantes e evangélicos não recomendam a oração pelos mortos por que essa doutrina é desprovida de apoio Bíblico. Já os católicos afirmam haver respaldo no Livro de II Macabeus 12,43-46, mas a canonicidade desse livro não é reconhecida pela maioria das religiões cristãs. Este livro é considerado Apócrifo.
Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos motos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados ?

Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como faz a maioria rezando pelos mostos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico. 
É durante o estado de vida, que o ser humano é convidado a aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus (Gal 2:16; Atos 4:12; I João 5:11-12) e aguardar o dia da gloriosa ressurreição onde Deus chamará os que dormem para devolver-lhes a vida (I Tess 4:16-17, I Cor 15:51-54). Mas não há nada que se possa fazer para ajudar alguém a aceitar essa verdade, depois de descer a sepultura.
O motivo é que para alguém ser salvo, é necessário crer em Jesus, pois sem Jesus somos pecadores perdidos (Rom 3:23; 6:23); confessar sua condição pecaminosa (I João 1:9; Miq 7:18,19) e arrepender-se dos seus pecados (Atos 3:19; I João 1:9). Porém os mortos estão inconscientes, “não sabem coisa alguma”, não pensam, nem agem (Eclesiastes 9:5, 6 e 10; Salmo 146:4). Como pode então, um morto, crer, confessar e arrepender-se em seu estado mortal?
O apóstolo João declarou em Apocalipse 14:13 – Felizes (Bem Aventurados) são os mortos que descansaram no Senhor… ou seja; durante o estado “vivo” (Racional), tomaram a decisão por aceitar o plano da salvação. A felicidade é creditada pelo fato de que um dia Deus devolverá a vida a estas pessoas e por isso, a morte é comparada para estes, como um sono.
Embora muitos no dia 02 de novembro, tenham vertido lágrimas diante dos túmulos pela ausência afetiva e pessoal de um familiar ou amigo falecido, a Bíblia não nos deixou sem esperança. A morte não será um fim em si mesma para aqueles que morreram em Cristo. Resta uma esperança a estas pessoas e a todos que crêem.
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos,
mas transformados seremos todos, num momento,
num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última
trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é
necessário que este corpo corruptível se revista da
incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da
imortalidade… Então se cumprirá a palavra que
está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
Onde está, ó morte, a tua vitória?
Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
I Corintios 15:51-55
É preciso valorizar mais os vivos e não os mortos. Os vivos podem tomar a decisão por Jesus enquanto são vivos, mas os mortos já estão com o destino selados pelas escolhas que fizeram em vida. Isso não que dizer que que as boas lembranças de um falecido devam ser esquecidas. Assim como contamos lindas histórias de personagens bíblicos já falecidos, creio que existam milhares de pessoas que deixaram um bom legado e cujo testemunho ainda soa como exemplo de vida.
Certa vez uma mulher me contou que o seu esposo nunca a presenteou com flores e rosas, mas que no dia de finados, os parentes já falecidos, recebiam homenagens que ela nunca recebera durante os longos anos de vida conjugal. Essa mulher clamava por socorro: “Eu estou viva e preciso de atenção”.
Olhe ao seu redor e verás pessoas carentes de bons relacionamentos, apoio, carinho, amor, atenção, mas principalmente, de encorajamento, para “Buscarem o Senhor enquanto se pode achar…” (Isa 55:6).
Concentre os seus esforços por aqueles que ainda estão debaixo do sol (os vivos) e que almejamos encontrá-los um dia no céu. Hoje mesmo, leve a estas pessoas um presente. Pode até ser uma flor, uma rosa, mas não se esqueça do principal, o melhor presente, Aquele que é a ressurreição e a vida –  Jesus Cristo nosso Senhor !

Pr. Robério Lyra - Ph.D                                                                                                       Jornalista.Mtb nº 53.839/SP


domingo, 27 de outubro de 2013

SE JESUS VIESSE HOJE AO MUNDO, EM QUAIS IGREJAS ELE NÃO SERIA RECEBIDO ?

Na Igreja Congregação Cristã no Brasil.
POR QUÊ? Jesus como Pastor, pregava e ensinava nas praças.
Jo. 10v01; Mt. 4v18. - Ela não admite isto, logo Jesus estaria fora.CLÍMAX
                                             Na Igreja Pentecostal Deus é Amor
POR QUÊ? Ele é o criador da barba e bigode. Ez. 24v17 e não poderia usar.
Ela não admite isto, logo seria excluído. – ALEGORIA
    Na Igreja Universal do Reino de Deus
POR QUÊ? Ele era pobre, não tinha onde morar. Mt. 8v20.
Ela não admite isto, logo Jesus seria expulso de lá por falta de fé.METONÍMIA
Na Igreja Batista
POR QUÊ? Ele não tinha uma formação teológica, “o canudo”, ele era pastor leigo.
Ela não admite isto, Nunca poderia pregar lá. Jo. 7v15 – METÁFORA
Na Igreja Evangélica Assembléia de Deus
POR QUÊ? Ele usava saia (orla do seu vestido) Mt. 9v20; Lc. 8v44; Sl. 133v2.
Eles, 80% dos pastores usam Dt. 22v05 sem saber o sentido. – ANTÍTESE
Na Igreja Presbiteriana
POR QUÊ? 90% dos presbiterianos acreditam na predestinação criada por Calvino, e Jesus mandou pregar; se o homem é predestinado, por que pregar a toda a criatura?
Mc. 16v15; Lc. 24v47 – PARADOXO
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia
POR QUÊ? Ela censurou Jesus há 2000 anos atrás
Lc. 6v02; Jo. 5v18; Mt. 12v02 – FÁBULA
Na igreja Católica Apostólica Romana
POR QUÊ? Ele disse sai dela povo meu.
Ap. 18v04; Jo. 4vs23e24; At. 4v12; I Tm. 2v5 – ENÍGMA 
Por essas razões JESUS não voltará, Ele virá até as nuvens do céu, e o Espírito Santo levará a Sua Igreja fiel, formada por crentes tirados de todas as denominações cristãs que lhe aceitaram como Salvador Pessoal – I Ts. 4v16a18.

Deus colocou Arte nos presbiterianos, a Sabedoria nos Batistas e a Graça nos Pentecostais. O verdadeiro obreiro usa a arte dos presbiterianos, a sabedoria dos batistas e a graça dos pentecostais - Amém – ACRÓSTICO

A Igreja em Corinto tinha quatro grupos de crentes; Eu sou de Paulo (o grupo dos doutores); Eu sou de Apolo (o grupo dos eloqüentes); eu sou de Pedro (o grupo dos milagreiros); Eu sou de Jesus (O grupo dos que não tem igreja).

                                                                       QUAL É O SEU GRUPO ?

Pr. Roberio Lyra. Ph.D

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A CONVERSÃO DO PIOR HOMEM DO MUNDO !


INTRODUÇÃO

1. A história está eivada de homens maus
Os anais da história estão repletos de homens que deixaram um rastro sombrio na nossa lembrança: Homens facínoras, assassinos, feiticeiros, monstros bestiais, pervertidos celerados e déspotas sanguinários. Homens incendiários como Nero. Homens traidores como Judas. Homens perversos como Hitler. Homens truculentos como Mao Tse Tung. 
Mas, talvez, nenhum homem tenha excedido em perversidade a Manassés. Esse rei foi o décimo terceiro rei de Judá. Reinou 55 anos, de 697 a 642 a.C. Seu nome significa “Aquele que esquece” e ele esqueceu-se de Deus.

2. Poderia a graça de Deus alcançar aqueles que descem até às profundezas da degradação?
Normalmente achamos que há pessoas irrecuperáveis. Que há pecadores que estão fora do alcance da graça. A história de Manassés vai nos mostrar que não há poço tão fundo que a graça de Deus não possa ser mais profunda. A graça é maior do que o pecado. Onde abundou o pecado superabundou a graça.

I. OS PRIVILÉGIOS DE MANASSÉS
1. Ele era filho de um pai piedoso
Ele cresceu bebendo o leite da verdade e sugando o néctar da piedade. Ele cresceu num lar onde Deus era conhecido e amado. Mas a piedade dos pais não é garantia que os filhos seguirão o mesmo caminho. Manassés tinha exemplo. Tinha modelo dentro de casa. Seu pai promoveu uma grande reforma espiritual em Judá depois do desastrado reinado de Acaz. Ele limpou a casa de Deus.

2. Ele assumiu o trono ainda jovem – v. 1
3. Ele teve o reinado mais longo de Judá – v. 1
4. Ele teve a advertência de Deus – v. 10

II. OS PECADOS DE MANASSÉS
1. Ele liderou o povo a pecar contra Deus v. 2,9
Manassés foi um líder mau. Ele usou sua influência para desviar as pessoas de Deus. Ele levou sua nação a fazer coisas piores do que as nações pagãs (v. 9). Ele tornou a edificar os altos, liderou o povo na adoração de Baal. Ele se prostrou diante de todo o exército dos céus (v. 3). Ele adorava as estrelas. Ele tornou-se um viciado em astrologia. Ele tornou-se um místico inveterado. Tornou-se um apóstata, um náufrago na fé. 

2. Manassés profanou a Casa de Deus – v. 4,5,7
Ele fez pior que Acaz que fechou a casa de Deus. Ele introduziu ídolos abomináveis dentro da Casa de Deus. Ele profanou a Casa de Deus. Ele insultou a santidade de Deus e do culto. 

3. Ele se tornou um feiticeiro inveterado – v. 6
A feitiçaria de Manassés chegou a ponto dele sacrificar seus próprios filhos a Moloque. Ele era adivinho. Era agoureiro. Praticava feitiçaria. Tratava com necromantes. Ele consultava os mortos. Ele era feiticeiro, espírita, pai de santo. Ele provocava o Senhor à ira.Há muitas pessoas mergulhadas até o pescoço com feitiçaria, com espiritismo, com astrologia, com consulta aos mortos, com misticismo pagão. 

4. Ele derramou muito sangue inocente – 2 Rs 21.16
Ele matou seus próprios filhos. Matou filhos de outras pessoas. Ele mandou cerrar ao meio o profeta Isaías. Flávio Josefo diz que todos os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém a mando de Manassés. Ele era um homem mau, virulento, truculento, assassino e sanguinário. 

III. O JUÍZO DE DEUS SOBRE MANASSÉS
1. A prisão de Manassés – v. 11
Quem não escuta a voz da Palavra, escuta a voz da chibata. Quem não atende a voz do amor, é arrastado pela dor. O rei da Assíria prende Manassés com ganchos, amarra-o com cadeias e o leva cativo para a Babilônia.


2. A humilhação de Manassés – v. 11,12
Manassés desceu ao fundo do poço. Ele é arrancado do trono, de Jerusalém. É levado como um bicho, com canga no pescoço, em anzóis em sua boca e jogado numa prisão. Ele é levado para a Babilônia, o centro da feitiçaria do mundo. Os ídolos da Babilônia que ele adorava não puderam livrá-lo. 

3. A angústia de Manassés – v. 12
O pecado não compensa. Quem zomba do pecado é louco. O homem será apanhado pelas próprias cordas do seu pecado. Manassés está cativo, algemado, angustiado. Quem não escuta a voz, escuta a vara.

IV. A CONVERSÃO DE MANASSÉS
1. A infinita graça de Deus – v. 13
Quando lemos essa história temos a vontade de dizer: agora bem feito! Ele deve pagar por todas as suas atrocidades. Mas, este homem clama a Deus e o Senhor o salva. Deus é rico em perdoar. Ele tem prazer na misericórdia. Não causa perdida para ele. 
Deus mandou Manassés para a prisão, para não mandá-lo para o inferno. É um acidente, uma doença, uma tragédia familiar. Deus está pronto a mover o céu e a terra para que você não pereça.

2. A humilhação de Manassés – v. 12
A conversão começa com o arrependimento, com a tristeza pelo pecado, com a consciência de que temos feito o que é mau perante o Senhor. Manassés muito se humilhou perante Deus. Ele caiu em si. Ele reconheceu seu erro. Ele não se justificou, nem endureceu seu coração. Ele se curvou, se humilhou. Se arrependeu.

3. A oração de Manassés – v. 12
Manassés vivera toda a sua vida invocando os mortos, adorando os ídolos, levantando altares aos deuses pagãos. Mas, agora, na hora do aperto, ele ora ao Deus do céu e este atende ao seu clamor. Clame por Deus. Grite por socorro. Levante a sua voz. Ainda há esperança para a sua alma. 

4. A salvação de Manassés – v. 13
Quando Manassés voltou-se para Deus, Deus voltou-se para ele. Restaurou sua vida, seu reino, sua alma. Manassés, então reconheceu que o Senhor é Deus. Deus o aceitou. Deus o restaurou. Deus o levantou. Deus restituiu o seu reino. 

5. As provas do arrependimento de Manassés – v. 13-16
a) Aceitação – (v. 13) - Os ouvidos de Deus estão abertos, suas mãos estão estendidas para você. O Pai está pronto a receber o pródigo de volta e fazer uma festa. Não importa quão longe você tenha ido e quando profundo o poço que você tenha caído, Deus está pronto a perdoar você e aceitar você de volta para ele. 

b) Iluminação – (v. 13) - “Então reconheceu Manassés que o Senhor era Deus”. Deus pode abrir os olhos da sua alma nesta noite. Ele pode abrir seu coração para crer. Ele pode tirar a cortina dos seus olhos. Ele pode dar a você entendimento espiritual. Ele pode revelar a você a glória do seu Filho Jesus Cristo.

c) Reforma – (v. 15) – Manassés fez uma faxina na Casa de Deus e na sua vida. Ele tirou toda a abominação que ele mesmo tinha colocado na Casa de Deus. Arrependimento implica em mudança


d) Consagração – (v. 16) – Manassés não apenas tirou o que estava errado, mas restaurou o altar do Senhor. Ele começou a buscar a Deus novamente. Ele se voltou para Deus de todo o seu coração. Ele foi convertido a Deus e passou a consagrar-se a Deus, liderando sua nação a voltar-se para o Senhor. 

CONCLUSÃO
Vamos ver algumas lições:
1) A piedade dos pais não é garantia que os filhos vão andar com Deus;
2) A vida longa não é segurança do favor de Deus;
3) Não há grau de impiedade que esteja além do alcance da graça de Deus e do perdão de Deus;
4) Não espere uma tragédia em sua vida para você voltar-se para Deus. 
5) O pecado é algo que Deus abomina e jamais ficará sem julgamento;
6) Hoje é o dia de você voltar-se para Deus de todo o seu coração
7) Se você voltar-se para o Senhor, agora mesmo, ele ouvirá seu clamor e restaurará a sua alma, dando-lhe a salvação!
Pr. Robério Lyra .Ph.D
Jornalista Mtb 53.839/SP

terça-feira, 22 de outubro de 2013

DEUS TIRA OU APAGA O NOME DO LIVRO?

Como ele não conhece passado e futuro, se ele retirasse o nome de alguém do suposto livro da vida, cordeiro, etc., ele deixaria de ser DEUS (ser onisciente); como para ele o presente não poderia retirar alguém do livro que lhe aceitou no passado e está caminhando para o futuro; sendo DEUS conhecedor do futuro do homem, seus vários estágios de altos e baixos, firme ou caído, mas na qualidade de filhos pródigos, seus nomes nunca foram apagados do livro de seu pai, porém o irmão do filho pródigo que nunca saiu de casa o seu nome nunca foi escrito no livro da vida.
É falta de conhecimento de Deus daqueles que acreditam num céu de brincadeiras, onde Deus ordena os seus súditos apagar o nome daquele; Um ano depois pôr o nome dele outra vez, meses depois torná-lo apagar como também a ideia de um livro literalmente. Todos que assim pensam, são leigos, desinformados. Entendemos que a Bíblia é interpretada em três aspectos, Literal,simbólica e figurada.
Erros mais graves cometem aqueles que acreditam em um Deus que predestinou um grupo de elite para ir para o céu e outro para ir para o inferno. Os judeus e romanos criam assim: que eles eram melhores que o resto da humanidade. Impetulância, arrogância dos Calvinistas e a justiça de Deus! (Rm 2vs1e16).
EXEMPLO: Você compra uma casa financiada pela CEF (Caixa Econômica Federal), fecha o contrato, passa a morar na casa, mas existe no contrato diversas cláusulas e uma delas diz que, o não cumprimento do pagamento implicará na perda do imóvel, o qual somente mediante o pagamento da última parcela e aquisição da escritura. - No caso da Salvação disse Jesus: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. 
Ap. 2v10. Será definitivamente seu.
Não basta ensinar, tem que ter princípios;
Não basta ensinar, tem que ter dedicação;
Não basta formar, tem que ter qualidade;
Não basta ser escola, tem que ser FATEB


Pr. Robério Lyra. Th.D
Jornalista. Mtb.53.839/SP

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Gênesis 37.18-36; 39.20; 40.23
Introdução

Provações, aflições, sofrimentos e tribulações, tudo faz parte da adversidade. 
O "Aurélio" define a adversidade como "contrariedade, infortúnio, aborrecimento, revés, calamidade". Ninguém está imune! O que Jesus prometeu a seus seguidores foi: No mundo passais por aflições… (João 16.33)
Não se engane! Esteja absolutamente certo de que durante a vida terrena, passará por tribulações, de uma forma ou de outra.
 É muito interessante e instrutivo notar que quando Paulo e Barnabé voltaram de Listra, Icônio e Antioquia, o objetivo deles era continuar o ministério de discipulado. As Escrituras registram que estavam …fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”. (Atos 14.22).
José, homem religioso que era, certamente teve a sua quota de provocações.
 Foi mal entendido pelos irmãos e até pelo próprio pai. Entre outras coisas, foi vendido como escravo, foi forçado a aprender uma nova língua e cultura, acusado de tentativa de estupro e, finalmente, levado à prisão. Vamos olhar mais de perto alguns infortúnios pelos quais passou.
1. CONSIDERANDO AS ADVERSIDADES DA VIDA
Observe quantas adversidades José enfrentou:
1.1. Rejeição. De longe o viram e, antes que chegasse, conspiraram contra ele para o matar (Gn 37.18). Já é suficientemente ruim ser mal interpretado, mas quando se é completamente rejeitado sem chance de reconciliação, a dor é profunda demais para ser verbalizada! José foi mandado pelo pai a Siquém para ver como estavam seus irmãos. Descobriu que na verdade se encontravam em Dota, mais de 25 milhas ao norte. Quando o viram chegando decidiram matá-lo.
1.2. Ridiculização. 
E diziam um ao outro: Vem lá o tal sonhador! (Gn 37.19) Rejeição é algo difícil de superar, mas ser constantemente ridicularizado é ainda mais doloroso. As palavras cortam, ferem e machucam profundamente! A sentença dos irmãos de José: "Vem lá o tal sonhador!…", era uma forma de perseguição. Ridicularizavam-no e davam-lhe apelidos.
1.3. Injúria. 
Despiram-no da túnica,… E tomando-o, o lançaram na cisterna… (Gn" 37.23-24) A injúria física é um problema crescente em nossa sociedade. José passou por essa experiência. Seus irmãos foram hostis ao lhe arrancarem a túnica. A palavra "despir", é agressiva neste contexto. O ódio por José cresceu a uma intensidade violenta. Era a chance que tinham de avaliar a animosidade reprimida. A túnica tornou-se objeto de especial aversão. Eles a rasgaram violentamente.
1.4. Confinamento.
 E, tomando-o, o lançaram na cisterna… o tomou e o lançou no cárcere… (Gn 37.24; 39.20).
José também passou por essa experiência. Foi lançado em um poço e preso ali sem escolha ou erro de sua parte. Mais tarde, seu patrão o colocou na prisão onde prisioneiros do rei ficavam encarcerados. Não foi posto no poço ou na cadeia devido a algum pecado, mas sim por resultado de circunstâncias muito injustas e totalmente fora de controle.
1.5. Tentação. 
A mulher de seu senhor, pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo …Falando ela a José todos os dias (Gn 39.7-10).
Uma coisa é procurarmos a tentação, outra é sermos procurado por ela! A aflição de um jovem ao ser seduzido, como dizem as Escrituras, "todos os dias" por uma mulher, é uma forma poderosa de exibir o melhor de nós, mas que Satanás usa para expor o pior. O diabo conhece nossos pontos fracos e procura explorá-los. Ele é implacável, "todos os dias".
1.6. Calúnia.
 Vendo ela que fugira para fora, mas havia deixado as vestes nas mãos dela, chamou pelos homens de sua casa, e lhes disse: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo; mas eu gritei em alta voz (Gn 39.14).
O copeiro-chefe, todavia não se lembrou de José, porém dele se esqueceu (Gn 40.14, 15e23).
José também passou por essa experiência ao ser lançado na prisão por Potifar e ali abandonado. No mesmo cárcere foram colocados o copeiro e o padeiro do rei do Egito. Enquanto estavam presos com José, ambos tiveram um sonho. Ao vê-los tristes por serem incapazes de compreenderem o significado, José pediu-lhes que relatassem os sonhos e ofereceu- se para interpretá-los.
Para o copeiro, a explicação foi favorável. Seria reconduzindo, em três dias, à posição de copeiro-chefe de Faraó. Quando o sonho se realizou de acordo com sua interpretação, José ficou esperançoso com a possibilidade do copeiro interceder a seu favor, como prometera. Esperava ansioso por sua libertação.
Finalmente viu uma luz no final do túnel. Era o farol de um trem! Depois do copeiro ser reabilitado, esqueceu-se inteiramente de José. Este passou mais dois anos encarcerado! Todos conhecemos o desapontamento de algumas horas de atraso, mas dois anos…
2. ACEITAÇÃO DA ADVERSIDADE
Como já vimos através da vida de José, a adversidade tem diferentes facetas.
 A primeira parte de sua vida parece ser uma provação após outra, sem muito alívio; mas José manifesta um otimismo nascido de profunda fé em Deus e resolve fazer o melhor em cada situação para a glória do Senhor. O mais interessante é que ele suportou 14 anos de aflições e ainda assim superou firmemente a derrota e o desencorajamento. As palavras de Tozer parecem bem apropriadas quando aplicadas à vida de José: É duvidoso que Deus possa usar grandemente qualquer homem até que Ele o tenha ferido profundamente. A adversidade foi um dos maiores fatores utilizados para lapidar e preparar José para as responsabilidades de liderança.
Pelo texto, é difícil saber precisamente como José respondeu a cada tribulação que surgiu no caminho.
 Contudo, o fator controlador que parece ter permeado sua vida, foi uma crença firme na soberania de Deus. Vemos isto na clássica declaração que fez ao final da história de sua vida: Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem… (Gênesis 50.20) Ela ilustra perfeitamente 1 Pedro 2.19-23.
3. COMPREENDENDO OS PROPÓSITOS DE DEUS PARA A ADVERSIDADE
Deus teve um propósito para cada adversidade enfrentada por José e o tem para cada crente. Vejamos alguns:
3.1. Chamar Nossa Atenção.
 A ti, Senhor, elevo a minha alma. Deus meu, em ti confio, não seja eu envergonhado, nem, exultem sobre mim os meus inimigos (Salmo 25.1-2).
3.2. Assegurar-nos Seu Amor.
 Porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos): pois que filho há a quem o pai não corrige? (Hebreus 12.6-7).
3.3. Tornar-nos Humildes. 
E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte (2 Coríntios 12.7).
3.4. Refinar-nos. 
Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição (Isaías 48.10).
3.5. Aumentar Nossa Fé. 
Contudo, já em nós mesmos tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e, sim, no Deus que ressuscita os mortos (2 Coríntios 1.9).
3.6. Ensinar Obediência Bíblica. 
Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos (Salmos 119.71).
3.7. Peneirar Nossas Amizades. 
Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Provérbios 17.17).
3.8. Aumentar Nosso Desejo de Conhecê-lo. 
Para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos… (Filipenses 3.10).
3.9. Lembrar-nos de Nossa Luta Espiritual.
 Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Efésios 6.12).
3.10. Aperfeiçoar, Fortalecer e Fundamentar.
 Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificare fundamentar (1 Pedro 5.10).
3.11. Ensinar-nos Paciência.
 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança (Romanos 5.3).
CONCLUSÃO
É importante entender que há variedades infinitas de adversidades. Deus pode ter vários propósitos em mente quando permite que as tribulações entrem em nossa vida. Contudo, o assunto central que devemos compreender é como responder apropriada e biblicamente aos problemas e tratá-los do modo de Deus a fim de crescer na semelhança com Cristo e não permitir de maneira nenhuma que Satanás os utilize para desencorajar-nos e desqualificar-nos para o ministério efetivo.
Adote algumas atitudes para que as adversidades não se tornem uma pedra de tropeço:
1. DESABAFE COM DEUS. 
Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração: Deus é o nosso refúgio (Salmo 62.8).
2. REAFIRME A SOBERANIA DE DEUS.
 Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida (Gênesis 50.20).
3. LEIA A PALAVRA DE DEUS.
 Enviou-lhes a sua palavra e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal (Salmo 107.20).
4. REVEJA OS PROPÓSITOS DE DEUS NO SOFRIMENTO.
Procure, com esclarecimento do Espírito, tentar discernir qual o propósito de Deus nesse problema específico. Mas tome cuidado. Talvez não consiga descobrir o motivo. O senhor quer que cheguemos ao ponto em que estejamos desejosos de confiar nEle e até agradecer-lhe por confiar a nós a experiência da adversidade, mesmo que nunca saibamos o porquê!
5. COMPARTILHE COM UM AMIGO DE CONFIANÇA.
 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo (Gálatas 6.2).


Que Deus te abençoe!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Neemias, um líder que mudou a história de uma nação !

Neemias foi copeiro de Artaxerxes e governador de Jerusalém. Foi o reconstrutor da cidade de Davi, a cidade que passou mais de um século debaixo de escombros. Ele levantou os muros da cidade em apenas cinquenta e dois dias, apesar de escassez de recursos, do desânimo do povo e dos constantes ataques do inimigo. Qual foi o segredo desse grande líder?
1. Neemias conjugava piedade com estratégia. Quando soube que a cidade de Jerusalém estava assolada por grande miséria e o seu povo vivendo debaixo de opróbrio, Neemias chorou, orou, jejuou, mas também se dispôs a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. Ele falou com Deus e com o rei da Pérsia. Ele buscou os recursos do céu e os tesouros da terra. Precisamos de líderes piedosos e de líderes sábios, líderes íntegros e também de líderes relevantes. Homens que tenham intimidade com os céus e sabedoria para lidar com os intrincados problemas da terra.
2. Neemias conjugava discrição com encorajamento. Quando Neemias chegou à devastada cidade de Jerusalém, nada disse ao povo até fazer uma meticulosa avaliação da situação. Somente depois, compartilhou seu plano e conclamou o povo para unir-se a ele na reconstrução da cidade. Antes de desafiar o povo para o trabalho, o líder precisa saber a dimensão da obra a ser feita. Antes de falar ao povo, o líder precisa ter uma estratégia clara em sua mente. Um líder sábio analisa os problemas discretamente antes de encorajar seus liderados publicamente. Quando o líder sabe o que precisa ser feito, e onde quer chegar e como chegar, seus liderados são encorajados a realizar a obra.
3. Neemias conjugava integridade com exortação. Os governadores que precederam Neemias exploraram o povo. Eram líderes que se serviam das pessoas em vez de servi-las. Neemias interrompe essa cultura de corrupção e exorta os abastados a socorrer os necessitados. Ele exortou com autoridade, porque sua integridade era a base da sua liderança. Por temor a Deus, não usou seu posto de liderança para auferir vantagens pessoais, mas para servir ao povo com maior abnegação. A vida do líder é a vida da sua liderança. A integridade do líder é a base da sua autoridade para exortar seus liderados.
4. Neemias conjugava oração com trabalho. Neemias foi um homem de oração e de ação. Ele orava e agia. Ele confiava em Deus e trabalhava. Ele orou ao saber do problema de Jerusalém. Ele orou ao falar com o rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques do inimigo. A oração era a atmosfera em que realizava sua obra. Ele entendia que a obra de Deus precisava ser feita na força de Deus, de acordo com a vontade de Deus e para a glória de Deus. Neemias acreditava que Deus é quem abre as portas, provê os recursos, desperta o povo, livra do inimigo e dá a vitória. A intensa agenda de oração de Neemias, entretanto, não fez dele um líder contemplativo, mas um homem dinânimo, um gestor competente, um estadista que reergueu sua cidade dos
escombros.
5. Neemias conjugava o ensino da Palavra com planejamento estratégico.Neemias foi um líder fiel às Escrituras. Ele convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e fez não apenas uma reforma estrutural e política em sua cidade, mas também uma reforma espiritual. Por outro lado, Neemias foi absolutamente estratégico nesse projeto. Ele colocou cada pessoa no lugar certo, para fazer a coisa certa, com a motivação certa. Ele motivou e mobilizou todas as pessoas: homens e mulheres, pobres e ricos, sacerdotes e comerciantes, agricultores e ourives. Ninguém ficou de fora. No seu planejamento havia trabalho para todos e foi a união de todos, trabalhando na mesma direção, com a mesma motivação, que redundou em vitória tão esplêndida. Que Deus levante entre nós líderes da estirpe de Neemias!

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