domingo, 24 de junho de 2012


Crise de identidade

Não só indivíduos, mas também grupos humanos sofrem crises de identidade.

Nós, seres humanos, passamos por muitas crises. Mas são as crises de identidade que nos fazem experimentar um dos mais delicados momentos da nossa vida. Qualquer pessoa saudável emocional e existencialmente passa por uma crise de identidade, na qual a maneira como nos percebemos e somos percebidos sofre profundas alterações. As forças comuns propiciadoras do equilíbrio são abaladas; o chão nos foge dos pés; uma certa angústia vinda de um sentimento de vazio se instala; as respostas, as certezas, são engolidas pelas dúvidas; um flerte com a frustração, a tristeza e a depressão se mistura a um namoro com a esperança, o odor de novos ares, a silhueta de novos horizontes.
Os chineses têm razão quando escrevem a palavra crise com dois ideogramas, um representando “perigo”, e outro, “oportunidade”. São exatamente estas as duas sementes contidas numa crise de identidade: o perigo de nos perdermos e cristalizarmos quem somos, repetindo automaticamente erros, ou a oportunidade de nos reinventar, superar limitações, corrigir rumos, sair da periferia e vir para o centro. Este segundo processo é capaz de equilibrar tudo em nós e nos religar à nossa vocação mais original.
Não só as pessoas, mas também os grupos humanos sofrem crises de identidade. Quando olhamos para trás, vemos na história da Igreja momentos quando ela entrou em crise de identidade.  Somente para citar alguns exemplos, foi assim com o nascimento do monasticismo, no século 4; com a Reforma Protestante, em 1517; e com a eclosão do pentecostalismo, no início do século passado.
Todos esses e outros movimentos marcados simultaneamente pelo perigo e pela oportunidade tinham algo em comum: eles clamaram por um retorno à identidade essencial da Igreja. Queriam respostas a questões cruciais, como qual a razão de ser da Igreja? O que essencialmente é sua identidade? Para que existe? Em busca dessas respostas, confesso, um dia já cheguei a me perguntar se Jesus realmente quis a Igreja! Qualquer leitura rasa dos evangelhos vai nos mostrar que o centro da pregação, da vida, da morte e da ressurreição de Jesus foi o Reino de Deus. Ele nos ensinou a orar dizendo “venha o teu Reino” e não “a tua Igreja”. Será que Jesus sonhou o Reino e o que veio foi a Igreja?
A verdade é que Jesus também quis a Igreja. É claro que ele não idealizou prédios maravilhosos, líderes com habilidades gerenciais ou estruturas complexas consumidoras de recursos e energia na manutenção de programas que acontecem sem a necessidade de sua própria presença. Em seu projeto de Igreja, ele concebeu uma comunidade de discípulos que se reunia para adorá-lo e renovar as forças para viverem sua missão transformadora deste mundo. Esta é a conspiração divina iniciada por Jesus: discípulos cheios do Espírito Santo, imersos nas dores deste mundo, sendo instrumentos da concretização do Reino de Deus. Esta é a identidade original da igreja; é para isso que ela existe.
Mas o que aconteceu com este sonho? Uma autêntica busca de resposta a esta pergunta vai nos levar, como Igreja, a uma saudável crise de identidade. Muitas vezes, a resposta do que somos está no passado – daí a necessidade de fazer os retornos necessários. Porém, existimos no presente caminhando para o futuro, e precisamos fazer as atualizações necessárias. O caminho de retorno ao ideal perdido do Corpo de Cristo nos exige, em primeiro lugar, uma redefinição da Igreja como uma comunidade relacional e geradora de autênticos discípulos. A Igreja precisa ser um centro de formação espiritual que irradia a vida do Reino de Deus para o mundo. Por outro lado, é fundamental redefinir o que é o discipulado: um processo de formação espiritual que nos convida a ser uma encarnação histórica desse Reino. Falar de formação espiritual é falar de impactar e mudar o mundo, e não estabelecer métodos e programas eclesiásticos para o crescimento das igrejas.
Por último, o papel pastoral precisa ser necessariamente revisto. Na solução de sua crise de identidade, a Igreja deve superar essa dinâmica pedagógica passiva na qual se vai à igreja para ouvir, e não para ser desafiado a viver. Para que voltemos a ser Igreja, precisamos de pessoas comprometidas com Deus em se tornarem pais, mães, mentores espirituais e agentes de formação cristã, amando mais os indivíduos do que as multidões – embora estas sejam resultado abençoado do investimento em pessoas –, e que, consequentemente, recusem-se a ser meros animadores de auditório ou líderes gerenciais de grandes projetQue uma santa crise de identidade venha sobre todos nós, fazendo-nos protagonistas de um retorno ao sonho original de Reino de Deus que transforme nossas igrejas em centros de formação espiritual.

Pr. Roberio Lyra - Th.D
Jornalista Mtb nº 53.839/SP
Psicanalista Clínico

sexta-feira, 22 de junho de 2012



ÁRVORES ALTAS!

"Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as
observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:É
 semelhante ao homem que edificou uma casa,e cavou,
e abriu bem fundo,e pôs os alicerces sobre a rocha;
e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente
naquela casa, e não a pôde abalar,porque estava
fundada sobre a rocha" (Lucas 6:47, 48).

Quando uma tempestade cai violentamente sobre um determinado local, atinge furiosamente tudo que encontra no caminho. As árvores sentem a força dos ventos, balançam e se curvam sob o poder da tormenta.
Todas as árvores sentem a força dos ventos, mas, as mais altas árvores são as que sentem mais. A árvore mais alta que permanece sente a força dos ventos mais
do que todas as demais.

Muitas vezes questionamos o fato de passarmos por angústias e sofrimentos durante a nossa vida. Achamos que, pelo fato de sermos cristãos fiéis ao Senhor, não deveríamos ter que suportar tantas lutas e batalhas.
Mas, não será exatamente por isso que somos atacados? Não será exatamente por sermos "árvores mais altas" que somos mais facilmente atingidos pelos ventos e turbulências deste mundo? Não será por causa de nossa firmeza espiritual e capacidade de aguentar as
aflições que Deus permite tais lutas?

O Senhor nos advertiu que "no mundo teríamos aflições", mas, ao mesmo tempo, garantiu-nos que estaria ao nosso lado e que seríamos vitoriosos.

A casa firme na rocha também sofre ação dos ventos, como a que está construída na areia. Porém, uma cai e a outra permanece. As árvores pequenas, inexperientes, fracas na fé, não são capazes de resistir os ventos dos problemas. E, fracas, ao caírem, têm muito mais dificuldade em levantar-se novamente.
O que Deus quer dizer para nós, quando permite
que sejamos submetidos às intempéries deste mundo, é que sabe que estamos preparados para enfrentar os ventos.

Podemos balançar, podemos nos curvar, mas, por fim, os ventos passarão e estaremos ainda de pé.
Ele é a nossa força e nesta força seremos vencedores.

Você é uma "árvore alta"? Saiba que os problemas acabarão e você permanecerá firme.
Pr. Robério Lyra - Th.D
  Psicanalista Clínico
 Presidente da FATEB

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Deus vai, ressuscitar e multiplicar os seus Sonhos!
  Não é preciso tu ficares agitado(a) ou angustiado(a). Espera em Deus no silêncio da tua alma, no descanso do teu coração, porque as Suas misericórdias se renovam a cada manhã. Aguarda a Sua Vitória naquela questão Tenebrosa, naquela questão pessoal e familiar. O Senhor está pronto para te dar dupla honra para restituir tudo àquilo que o gafanhoto te levou, para desarmar todas as armadilhas que o diabo tem engendrado contra a tua vida. Isaías 43: 18-19. Eu recebo esta palavra: "Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. “Deus quer lhe dar coisas novas”. É aquele seu sonho enterrado. Sabe é o seu sonho que precisa ser multiplicado. É a sua ousadia que tem que aumentar. Você precisa ter a coragem de pedir mais, pois a Bíblia diz que quem pede, recebe. Você tem que ter a coragem de procurar algo maior, porque o Senhor diz que aquele que busca, encontra. Você tem que ter a coragem de bater na porta, porque o Senhor diz que para quem bate se abre. Deus quer lhe dar coisas novas. Glórias a Deus. Todos os grandes feitos só se tornaram realidade, graças a ousadia de grandes sonhadores. Pessoas normais, com sentimentos, com as mesmas limitações humanas, mas essas pessoas ultrapassaram obstáculos, com determinação, chegaram lá. Mesmo sendo chamados de visionários, creram nos sonhos, traçaram planos, envolveram pessoas, amigos, família, foram em frente, não desistiram, sonharam e realizaram. Sonhos envolvem: um desejo forte. Você tem que te um desejo forte. Isaías 14: 24 "Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei assim se efetuará. “Deus quer que você se sinta mais motivado”. Porque Isaías 60: 20-22 diz: “Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará, porque o SENHOR será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão”. Todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados (pessoas motivadas, estimuladas, positivas, para frente, que acreditam, que merecem), obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. O menor virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu, o SENHOR, a seu tempo farei isso prontamente." Deus está pronto para fazer isso na sua vida, meu amado(a). Deus faz, faz! Creia, em nome de Jesus. Creia que Deus faz! Isaías 1: 19 "Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra." Receba esta promessa Amado(a),Deus esta no Controle. Isaías 58: 11 "O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam".

Pr. Robério Lyra Th.D
Jornalista MTB.nº 53.839/SP
Psicanálista Clínico

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